quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Kimi Raikkonen não disputará as prova em Austin e Interlagos.


O finlandês Kimi Raikkonen, não disputará as duas últimas etapas da temporada 2013 da Fórmula 1, em Austin e em Interlagos. O motivo, é que ele passará por uma cirurgia nesta quinta-feira (14), para solucionar de vez a dor crônica nas costas, que se estende desde setembro de 2001, quando em testes privados pela Sauber, o finlandês sofreu um forte acidente e desde então nunca mais teve a região 100%, a notícia foi publicada pelo jornal finlandês Turun Sanomat.

Segundo o empresário do piloto, Steve Robertson: “Os especialistas recomendaram a cirurgia, é óbvio que é decepcionante terminar o relacionamento com a Lotus desta forma, depois de duas temporadas de sucesso. No entanto, Kimi não pode dar ao luxo de esperar mais. O procedimento é essencial para resolver este problema de forma permanente, a fim de iniciar a temporada de 2014 nas melhores condições”.


Como a Lotus ainda não solucionou os problemas de atraso quanto ao pagamento dos salários de Raikkonen, o novo piloto da Ferrari já não estava mais motivado a competir pelo time de Enstone. Sendo assim, a decisão de cuidar da saúde foi uma excelente “desculpa” para se livrar da Lotus. Kimi Raikkonen ocupa a terceira colocação no mundial de pilotos, mas provavelmente perderá esta posição para o inglês Lewis Hamilton, apenas 8 pontos atrás.

O próximo GP da Fórmula 1 será disputado neste domingo em Austin, nos Estados Unidos. No dia 24 de novembro, a temporada será encerrada no GP do Brasil, em Interlagos. As negociações entre a Lotus e o grupo de investimento Quantum Motorsport, ainda não foi concretizado, a equipe que vive uma situação financeira frágil, precisa solucionar o problema o quanto antes. Há “rumores” que a parcela prometida para ser paga após o GP de Abu-Dhabi, não irá ser paga. Com o fracasso das negociações, a Lotus deverá correr para contratar o venezuelano Pastor Maldonado, que têm o apoio da PDVSA, porém, haveria um choque de interesses entre um de seus atuais patrocinadores, a Total, concorrente na mesma área de atuação da petrolífera venezuelana. 

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